Economia

Confiança de consumidores e empresas lusas estão em alta

Os cidadãos de Portugal estão hoje menos pessimistas do que no final de 2012, segundo a análise dos dados


	Euro: por outro lado, causam apreensão as previsões sobre possibilidade de poupança, que seguiram em baixa também em março
 (REUTERS/Ints Kalnins)

Euro: por outro lado, causam apreensão as previsões sobre possibilidade de poupança, que seguiram em baixa também em março (REUTERS/Ints Kalnins)

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Da Redação

Publicado em 27 de março de 2013 às 12h34.

Lisboa - A confiança dos consumidores e empresas melhorou ligeiramente mas de forma constante em Portugal desde o início de 2013, após atingir seu mínimo histórico em dezembro, segundo números divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística.

Os cidadãos lusos estão hoje menos pessimistas do que no final de 2012, segundo a análise dos dados, apesar do governo e dos organismos internacionais terem piorado recentemente as previsões de recessão e desemprego para este ano.

O indicador de confiança dos consumidores ficou em março em -55,3 pontos (calculado com base em uma média dos últimos três meses), quando em dezembro atingiu quase -60. A melhora se deve ao maior otimismo sobre a evolução da situação econômica do país, a situação financeira do núcleo familiar e as perspectivas sobre desemprego.

Do lado contrário, causam apreensão as previsões sobre possibilidade de poupança, que seguiram em baixa também em março.

O indicador de clima econômico, que recolhe a opinião das empresas lusas, ficou em março em -3,9 pontos, cinco décimos melhor que no último mês de 2012, reflexo de que a confiança no setor dos negócios também aumentou.

As pesquisas realizadas nos setores da indústria, construção, comércio e serviços mostraram uma melhoria das perspectivas em todos eles, que esperam uma alta de suas vendas.

As estimativas do Executivo conservador luso preveem que Portugal fechará 2013 com recessão pelo terceiro ano consecutivo, com uma queda do PIB acumulada superior a 7%.

A contração da atividade econômica terá também efeitos negativos no desemprego, já que se se espera que este índice supere 18%, dois pontos a mais do que em 2012. 

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