Economia

Confiança da zona do euro salta para máxima em 1 ano

O BCE manteve a taxa de juros na mínima histórica neste mês, com várias autoridades indicando a possibilidade de mais cortes se necessário para ajudar a recuperação


	O índice de confiança econômica da Comissão Europeia subiu para 91,3 pontos em junho - maior nível desde maio de 2012-  ante 89,5 pontos em maio
 (Hannelore Foerster/Getty Images)

O índice de confiança econômica da Comissão Europeia subiu para 91,3 pontos em junho - maior nível desde maio de 2012-  ante 89,5 pontos em maio (Hannelore Foerster/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2013 às 07h59.

Bruxelas - A confiança econômica da zona do euro melhorou mais do que o esperado em junho, atingindo o maior nível em um ano, em um sinal de que a Europa pode estar saindo da crise da dívida soberana e de que a recuperação pode estar ganhando força.

O índice de confiança econômica da Comissão Europeia subiu para 91,3 pontos em junho --maior nível desde maio de 2012-- ante 89,5 pontos em maio, contra expectativas do mercado de melhora para 90,3.

Separadamente, o Índice de Clima de Negócios da zona do euro --que indica a fase do ciclo empresarial-- subiu para -0,68 ponto ante -0,75 em maio. Ambos os índices vêm melhorando desde abril.

A confiança melhorou em todas as áreas exceto serviços, com todas as cinco maiores economias da zona do euro --Alemanha, França, Itália, Holanda e destacadamente Espanha-- mostrando melhora.

A Espanha --que está em recessão há um ano e meio e muitos economistas preveem continuidade até o final do ano-- viu a confiança melhorar em junho em 2,5 pontos, para 92,3, nível mais alto desde fevereiro de 2012.

A alta na confiança da indústria deveu-se a mais encomendas e maiores expectativas de produção, enquanto a confiança do consumidor subiu pelo sétimo mês consecutivo, disse a Comissão.

O Banco Central Europeu (BCE) manteve a taxa de juros na mínima histórica neste mês, com várias autoridades indicando a possibilidade de mais cortes se necessário para ajudar a recuperação.

O presidente do BCE, Mario Draghi, disse na terça-feira que as taxas permanecerão baixas por algum tempo uma vez que a estabilidade de preços estava assegurada e o cenário econômico geral e o desemprego recorde ainda justificam uma postura acomodativa.

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