Economia

Confiança da indústria chega em julho ao maior nível desde janeiro

Os dados mostraram que o Índice de Confiança da Indústria ganhou 0,8 ponto e foi a 108,4 pontos em julho

Vagas são para Mogi Guaçu e Luiz Antônio (SP) e Três Lagoas (MS) (FG Trade/Getty Images)

Vagas são para Mogi Guaçu e Luiz Antônio (SP) e Três Lagoas (MS) (FG Trade/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 28 de julho de 2021 às 08h40.

Última atualização em 28 de julho de 2021 às 08h42.

A confiança da indústria brasileira registrou em julho leve avanço e chegou ao nível mais elevado desde o começo do ano depois do terceiro aumento seguido, apontou nesta quarta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Os dados mostraram que o Índice de Confiança da Indústria (ICI) ganhou 0,8 ponto e foi a 108,4 pontos em julho, chegando ao maior valor desde janeiro (111,3 pontos).

"A confiança da indústria avança pelo terceiro mês consecutivo influenciada por uma acomodação das avaliações sobre o momento em patamar alto mas com desaceleração do otimismo das empresas em relação aos próximos meses", explicou em nota Claudia Perdigão, economista do FGV IBRE.

No mês de julho, o Índice de Situação Atual (ISA) subiu pela segunda vez, em 0,5 ponto, indo a 111,8 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE), indicador da percepção dos empresários sobre os próximos meses, teve alta de 0,9 ponto, a 104,9 pontos, no terceiro mês seguido de ganho mas desacelerando o ritmo de altas.

Mas Perdigão alertou para uma série de obstáculos que podem prejudicar o cenário à frente.

"As empresas ainda enfrentam um cenário de escassez de insumo, possibilidade de racionamento energético e alta incerteza econômica que tendem a limitar uma alta mais expressiva da confiança nos próximos meses", disse ela.

Acompanhe tudo sobre:FGV - Fundação Getúlio VargasIndústria

Mais de Economia

Haddad: pacote de corte de gastos será divulgado após reunião de segunda com Lula

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos

Arrecadação federal soma R$ 248 bilhões em outubro e bate recorde para o mês