Quedas menos intensas foram registradas nas atividades de Preparação do Terreno, Obras de Infraestruturas para Engenharia Elétrica e Teles e Obras de Acabamento (Germano Lüders/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 13 de janeiro de 2012 às 18h03.
São Paulo - O Índice de Confiança da Construção (ICST), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 9,9 por cento no trimestre encerrado em dezembro, na comparação com o mesmo período de 2010. O índice médio do trimestre ficou em 125,0 pontos, contra 138,7 pontos em 2010.
De acordo com a FGV, apesar da queda, a variação negativa no trimestre foi a menor desde setembro (-9,2 por cento). O resultado mostra uma desaceleração do setor em relação ao ano anterior, com alguma melhora no último mês, em linha com a tendência verificada no restante da economia, disse a FGV.
A confiança caiu nos seis principais grupos pesquisados, com destaque para Construção de Edifícios e Obras Civis -recuo de 140,0 pontos no último trimestre de 2010 para 124,1 pontos- e em Aluguel de Equipamentos de Construção e Demolição (de 133,1 para 111,6 pontos).
Quedas menos intensas foram registradas nas atividades de Preparação do Terreno (de 134,0 para 126,2 pontos), Obras de Infraestruturas para Engenharia Elétrica e Telecomunicações (de 129,4 para 125,2 pontos) e Obras de Acabamento (de 127,3 para 125,0 pontos).
Segundo a FGV, a queda do indicador foi influenciada pela avaliação das empresas em relação ao momento atual dos negócios. O Índice da Situação Atual (ISA-CST) caiu 12,8 por cento no último trimestre de 2011, para 119,2 pontos.
Das 704 empresas consultadas, 34,8 por cento consideraram a situação atual como boa, contra 49,6 por cento por cento no mesmo período de 2010, enquanto 9,7 por cento a consideraram ruim, ante 5,4 por cento em 2010.
Já o Índice de Expectativas (IE-CST) recuou 7,1 por cento, para 130,7 pontos, influenciado principalmente pelo item "tendência dos negócios para os seis meses seguintes".
A proporção de empresas prevendo melhora dos negócios passou de 51,4 por cento, no trimestre findo em dezembro de 2010, para 42,9 por cento. A parcela das que esperam piora subiu para 5,4 por cento, contra 2,3 por cento no mesmo período do ano anterior.