Economia

Confiança da construção recua em fevereiro, diz FGV

Com queda de 0,1 ponto, o Índice de Confiança da Construção do Brasil foi 74,4 pontos em fevereiro

Construção: recuo de 2,3 pontos no Índice da Situação Atual acabou superando a melhora das expectativas neste mês (./Getty Images)

Construção: recuo de 2,3 pontos no Índice da Situação Atual acabou superando a melhora das expectativas neste mês (./Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 22 de fevereiro de 2017 às 09h10.

São Paulo - A confiança da construção do Brasil teve leve queda em fevereiro diante da percepção de piora da situação atual, após atingir o patamar mais alto desde meados de 2015 em janeiro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira.

Com queda de 0,1 ponto, o Índice de Confiança da Construção (ICST) do Brasil foi 74,4 pontos em fevereiro.

O recuo de 2,3 pontos no Índice da Situação Atual (ISA-CST), para 63,0 pontos, acabou superando a melhora das expectativas neste mês, tendo sido pressionado pelo indicador que mede a situação atual dos negócios.

Apesar disso, o Índice de Expectativas (IE-ICST) subiu 2,1 pontos, atingindo 86,1 pontos, o maior nível desde dezembro de 2014, favorecido pelo otimismo com a situação dos negócios nos seis meses seguintes.

"Recentemente, o setor da construção tem acompanhado o anúncio de diversos medidas voltadas a impulsionar o investimento. Como resultado, o indicador que capta as expectativas em relação à demanda nos meses seguintes avançou.A percepção de fragilidade da atividade, no entanto, não se alterou no período", disse em nota a coordenadora de projetos da construção da FGV/IBRE, Ana Maria Castelo.

Em uma segunda nota, a FGV informou que o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC-M) acelerou a alta a 0,53 por cento em fevereiro, contra 0,29 por cento em janeiro.

Acompanhe tudo sobre:Construção civileconomia-brasileiraNível de confiança

Mais de Economia

“Qualquer coisa acima de R$ 5,70 é caro e eu não compraria”, diz Haddad sobre o preço do dólar

“Não acredito em dominância fiscal e política monetária fará efeito sobre a inflação”, diz Haddad

China alcança meta de crescimento econômico com PIB de 5% em 2024

China anuncia crescimento de 5% do PIB em 2024 e autoridades veem 'dificuldades e desafios'