Economia

Confiança do consumidor tem 5o mês de melhora

Rio de Janeiro - Animados com a performance da economia esse ano, os consumidores brasileiros mostraram-se mais otimistas pelo quinto mês seguido em julho, segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgada nesta quinta-feira. O índice de confiança subiu 1,1 por cento sobre junho, para 120 pontos, com ajuste sazonal, perto dos 120,1 pontos de […]

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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2010 às 13h04.

Rio de Janeiro - Animados com a performance da economia esse ano, os consumidores brasileiros mostraram-se mais otimistas pelo quinto mês seguido em julho, segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgada nesta quinta-feira.

O índice de confiança subiu 1,1 por cento sobre junho, para 120 pontos, com ajuste sazonal, perto dos 120,1 pontos de março de 2008, que foi o recorde de alta da série histórica iniciada em 2005.

"O que tem puxado a confiança são as avaliações sobre a situação econômica, seja atual ou futura", disse a jornalistas o economista da FGV, Aloisio Campelo.

"O consumidor está otimista com o mercado de trabalho, a inflação e com o crescimento da economia."

A avaliação sobre a situação atual cresceu 2,9 por cento, sendo que o resultado foi puxado pela análise da situação econômica local. "Os dois resultados são recordes e importantes", destacou Campelo.

A perspectiva para a economia nos próximos seis meses também avançou em julho e atingiu o maior patamar desde dezembro de 2007.

Apesar do clima positivo, as avaliações sobre a situação familiar atual e futuro pioram em julho e aparecem como os dados negativos da sondagem.

De acordo com a FGV, houve ainda uma redução no apetite do consumidor em comprar bens duráveis nos próximos seis meses. Entre junho e julho a queda foi de 0,7 por cento.

"Parece que o consumidor perdeu um pouco o fôlego para comprar esses bens. A saúde financeira doméstica decaiu um pouco", alertou Campelo. "Isso tem a ver com o grau de endividamento do consumidor, que antecipou muitas compras nos últimos meses (para aproveitar incentivos fiscais) e, agora, se vê influenciado pela elevação na taxa de juros. Parece dúbio, mas o consumidor acha que os juros afetam suas finanças, mas não o suficiente para frear a economia", acrescentou Campelo.

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