Economia

Confiança do consumidor de SP é a mais alta desde 1994

São Paulo - O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) de agosto, divulgado hoje pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), registrou alta de 4,6% ante julho, passando de 155,2 para 162,3 pontos. O resultado é o maior da série histórica do indicador, calculado desde 1994 entre […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

São Paulo - O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) de agosto, divulgado hoje pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), registrou alta de 4,6% ante julho, passando de 155,2 para 162,3 pontos. O resultado é o maior da série histórica do indicador, calculado desde 1994 entre os consumidores do Estado de São Paulo. O ICC varia de uma escala de zero a 200 pontos, indicando pessimismo abaixo de 100 pontos e otimismo acima desse nível.

O recorde é creditado pelos analistas da Fecomercio-SP ao cenário atual favorável ao consumo, estimulado pela maior oferta de crédito, aumento dos prazos de pagamento e desaceleração da inflação. "De modo geral, os consumidores estão percebendo o cenário econômico de forma mais positiva, tanto no curto quanto no médio e longo prazo", explicou Thiago Freitas, assessor econômico da entidade. "O atual nível de confiança demonstra que os consumidores estão mais dispostos a comprometer uma parcela mais significativa da renda, principalmente com a aquisição de bens de alto valor unitário."

O indicador, calculado após 2.100 entrevistas no Estado, é composto por dois subíndices: Índice das Condições Econômicas Atuais (Icea) e o Índice de Expectativas do Consumidor (IEC). O primeiro teve em agosto forte alta de 7,2% ante julho, chegando a 162 pontos. O resultado foi puxado principalmente pelas mulheres e pelos consumidores com renda inferior a 10 salários mínimos, os quais apresentaram no mês evolução de 9,3% e 8,1%, respectivamente.

Na mesma direção, o IEC registrou alta de 2,9% e chegou a 162,5 pontos. Em agosto, os consumidores com renda superior a 10 salários mínimos puxaram a elevação do subíndice. "O otimismo dos consumidores que compõem este grupo avançou 5,8%, e agora marca 174,9 pontos, o resultado mais alto em agosto", disse Freitas.

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