Economia

Confaz atualiza preços de referência de combustíveis

Segundo decisão do Conselho Nacional de Política Fazendária, preço de referência da gasolina tipo "C" para São Paulo passará a ser de R$ 2,8610 por litro


	Gasolina: preço médio é parâmetro para cobrança de imposto na venda a postos de gasolina
 (Getty Images/Getty Images)

Gasolina: preço médio é parâmetro para cobrança de imposto na venda a postos de gasolina (Getty Images/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2014 às 16h37.

Brasília - O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) divulgou nova tabela de preços de referência dos combustíveis. Decisão publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 10, estabelece mudanças no preço médio ponderado ao consumidor final (PMPF) para os combustíveis em oito Estados (AL, AM, PB, PI, RJ, RN, RO e SP) e no Distrito Federal, com validade a partir de 16 de julho de 2014.

A medida é assinada pelo secretário executivo do conselho, Manuel dos Anjos Marques Teixeira.

Para São Paulo, por exemplo, o preço de referência da gasolina tipo "C" passará a ser de R$ 2,8610 por litro; e de R$ 3,1560 por litro no Distrito Federal.

O PMPF serve como parâmetro para a cobrança do ICMS retido pela Petrobras no ato da venda dos combustíveis aos postos de gasolina. Além da gasolina, a tabela do Confaz traz os preços de referência do diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP), querosene da aviação, etanol, gás natural veicular (GNV), gás natural industrial e óleo combustível.

Valor agregado

Também foi publicado hoje o Ato Cotepe/MVA nº 8, alterando tabelas que tratam das margens de valor agregado relativas ao Convênio ICMS 110/07.

Essa regra dispõe sobre o regime de substituição tributária nas operações com combustíveis e lubrificantes, derivados ou não de petróleo, e com outros produtos.

Os novos parâmetros entrarão em vigor a partir de 16 de julho de 2014. Há alíquotas específicas para diversos produtos, como gasolina automotiva e álcool anidro, álcool hidratado, óleo combustível, gás natural veicular, lubrificante derivado de petróleo, lubrificante não derivado de petróleo, óleo diesel, gás liquefeito de petróleo, gás natural veicular.

Os índices variam se forem operações internas (dentro do Estado), interestaduais ou originadas de importações. Há também tabelas específicas para cada tipo de agente que realiza a operação, como produtor nacional de combustíveis e lubrificantes e distribuidoras, entre outros.

Acompanhe tudo sobre:BiocombustíveisCapitalização da PetrobrasCombustíveisEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGásGás e combustíveisGasolinaICMSImpostosIndústria do petróleoPetrobrasPetróleo

Mais de Economia

Economia argentina cai 0,3% em setembro, quarto mês seguido de retração

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE