Economia

Conab prevê 43,48 milhões de sacas na safra de café 2011/2012

A estiagem – ocorrida entre novembro de 2010 e fevereiro de 2011 – afetou lavouras em fase de enchimento de grãos, mas não foi tão prejudicial quanto se esperava

O melhor desempenho se deve principalmente às condições climáticas favoráveis na maioria das regiões produtoras e aos bons preços do café (Mike Clarke/AFP)

O melhor desempenho se deve principalmente às condições climáticas favoráveis na maioria das regiões produtoras e aos bons preços do café (Mike Clarke/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2012 às 16h25.

Brasília - A estiagem – ocorrida entre novembro de 2010 e fevereiro de 2011 – afetou lavouras em fase de enchimento de grãos, mas não foi tão prejudicial quanto se esperava para a safra de café 2011/2012 estimada em 43,48 milhões de sacas beneficiadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

De acordo com a Conab, o melhor desempenho se deve principalmente às condições climáticas favoráveis na maioria das regiões produtoras, em consequência dos tratos culturais feitos pelos cafeicultores em 2009, que refletiram na safra atual, e aos bons preços do café, que permitiram mais investimentos na lavoura.

A nova previsão, divulgada hoje (21) pela Conab, aponta também, como fator determinante para o aumento da produção, o melhor rendimento do café colhido no final da safra em Minas Gerais (503 mil sacas), Bahia (23 mil sacas) e Paraná (17 mil sacas).

A área em renovação, estimada na safra 2011 em 221.681 hectares, é 4,3% superior, quando comparada com a safra anterior, de 212.568 hectares. A espécie arábica representa 74% (32,19 milhões de sacas) do total, e o maior produtor é Minas Gerais, com 68% (21,88 milhões de sacas) de café beneficiado.

Esse último levantamento da produção nacional de café de 2011/2012 estima uma produção 9,6% (4,61 milhões de sacas) menor que o volume de 48,09 milhões de sacas colhidas na safra anterior.
A previsão da Conab tem por base consultas feitas entre 15 de novembro e 15 de dezembro, durante visitas a municípios dos principais estados produtores (Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Paraná e Rondônia). Essas cidades são responsáveis por 98% da produção nacional.

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