Economia

Compras chinesas de carvão devem cair pela 1ª vez em 5 anos

Segundo pesquisa da Reuters, queda de 10% é por conta de uma alta na oferta doméstica e uma melhor rede de transporte no país


	Extração de carvão: as importações totais devem ficar em 210,8 milhões de toneladas em 2013
 (Getty Images)

Extração de carvão: as importações totais devem ficar em 210,8 milhões de toneladas em 2013 (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2013 às 11h46.

Xangai - As importações chinesas de carvão devem cair pela primeira vez em cinco anos em 2013, recuando 10 por cento ante o ano anterior por conta de uma alta na oferta doméstica e uma melhor rede de transportes no país, mostrou uma pesquisa da Reuters.

O maior importador mundial de carvão responde cerca de um terço do comércio marítimo de carvão térmico no Pacífico e tem uma crescente influência nos mercados regionais da commodity.

Qualquer redução no volume de carvão importado pelo país pesaria sobre os preços asiáticos, embora eles possam ser apoiados por uma demanda mais forte e oferta reduzida em outros locais na região.

As importações totais devem ficar em 210,8 milhões de toneladas em 2013, de acordo com a mediana das estimativas em uma pesquisa com 12 analistas.

As importações subiram cerca de 30 por cento para um recorde de 234,3 milhões de toneladas no ano passado, com compradores aproveitando fornecimentos estrangeiros baratos após o carvão térmico despencar para uma mínima de três anos de 84 dólares por tonelada.

"Os preços chineses de carvão devem suavizados neste ano, com uma maior produção se encaminhando e por conta do crescimento fraco da demanda por energia. Isso deve manter a janela de arbitragem para (a maioria) as importações fechadas", disse Karen Li, uma analista da Nomura Research em Hong Kong.

As importações de carvão térmico devem cair 15 por cento em comparação com o ano anterior, para 154,5 milhões de toneladas em 2013, enquanto as importações de carvão metalúrgico devem avançar 5 por cento, para 56,3 milhões de toneladas --embora ainda longe do salto de 20 por cento registrado no ano passado.

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