Economia

Companhias aéreas cancelarão mais de 760 voos na Espanha

Funcionarão 20% dos voos com destinos ao Espaço Econômico Europeu e 40% dos demais trajetos internacionais

A Iberia cancelará 222 voos, e suas filiais Air Nostrum e Iberia Express, 200 e 24, respectivamente (Pierre-Philippe Marcou/AFP)

A Iberia cancelará 222 voos, e suas filiais Air Nostrum e Iberia Express, 200 e 24, respectivamente (Pierre-Philippe Marcou/AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2012 às 13h31.

Madri - Mais de 760 voos serão cancelados amanhã nos aeroportos espanhóis devido à convocação de greve geral contra a reforma trabalhista do governo, informaram nesta quarta-feira fontes das companhias aéreas.

A informação divulgada pelas empresas detalha que a Iberia cancelará 222 voos, e suas filiais Air Nostrum e Iberia Express, 200 e 24, respectivamente. Além disso, Ryanair (44 voos), Air Europa (30), Easyjet (28), Vueling (189), Air Berlim (6) e Air France (20) também suspenderão decolagens.

A estes voos é preciso somar os possíveis cancelamentos de outras companhias aéreas que operam nos aeroportos espanhóis e que não deram informações respeito.

Segundo o acordo de serviços mínimos fechado pelas duas centrais sindicais majoritárias Comissões Operárias (CCOO) e a União Geral de Trabalhadores (UGT) com o Ministério do Desenvolvimento, 10% dos voos peninsulares funcionarão, assim como metade dos interinsulares e dos que ligam o território espanhol continental com as ilhas Canárias e Baleares, e as cidades autônomas de Ceuta e Melilla.

Também funcionarão 20% dos voos com destinos ao Espaço Econômico Europeu e 40% dos demais trajetos internacionais.

Nos serviços aeroportuários em terra ('handling'), será garantida metade do pessoal nos aeroportos insulares e em Ceuta e Melilla, 25% nos principais aeroportos peninsulares e 10% nos demais.

Quanto aos funcionários dos aeroportos, o decreto de serviços mínimos estabelece que devem comparecer a seus postos 1.112 trabalhadores dos 5.162 que deveriam prestar serviço em uma jornada normal, o que representa 21% do total.

Além disso, o decreto estabelece que nas torres e centros de controle espanhóis devem trabalhar 1.131 pessoas durante o dia de greve, enquanto em uma jornada diária vão a seus postos 2.500 que estão empregadas 'em turnos e em jornada normal'. 

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