Economia

'Como o Pix pode representar ameaça a um império? É uma viagem', diz Haddad, sobre Estados Unidos

Segundo o ministro, o Pix é um exemplo para o resto do mundo, barateia as operações financeiras e bancariza a população, a baixo custo

Haddad: defender sanções ao Brasil por uso do Pix no contexto de queda do uso dos cartões de crédito é débito é o mesmo que defender o telefone fixo em detrimento do celular (Diogo Zacarias/MF/Flickr/Divulgação)

Haddad: defender sanções ao Brasil por uso do Pix no contexto de queda do uso dos cartões de crédito é débito é o mesmo que defender o telefone fixo em detrimento do celular (Diogo Zacarias/MF/Flickr/Divulgação)

Antonio Temóteo
Antonio Temóteo

Repórter especial de Macroeconomia

Publicado em 21 de julho de 2025 às 09h17.

Última atualização em 21 de julho de 2025 às 09h33.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira, 21, que os questionamentos do governo dos Estados Unidos sobre o Pix são uma irracionalidade. Segundo ele, o sistema brasileiro de pagamentos instantâneos não tem relação com o comércio internacional e não deveria ser considerado na mesa de negociações entre os dois países.

"O que quero falar para o ouvinte é que não podemos perder de vista que nós no Brasil precisamos buscar alguma racialidade na conversa. Se deixar prosperar a ideia de que o Pix possa ser uma ameaça ao império americano, se a gente deixar prosperar esse tipo de coisa, onde vamos parar? Precisamos chamar a atenção para o grau de irracionalidade", disse Haddad, em entrevista a CBN.

Segundo o ministro, o Pix é um exemplo para o resto do mundo, barateia as operações financeiras e bancariza a população, a baixo custo

Defender sanções ao Brasil por uso do Pix no contexto de queda do uso dos cartões de crédito é débito é o mesmo que defender o telefone fixo em detrimento do celular, disse Haddad.

"O que quero falar para o ouvinte é que nós no Brasil temos que buscar alguma racionalidade com os Estados Unidos", disse.

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