Economia

Commodity, exterior e petróleo afetaram balança, diz Godinho

Outros fatores de impacto, segundo secretário de Comércio Exterior do MDIC, são a safra brasileira de grãos e a taxa de câmbio


	Exportações: secretário disse que déficit de 2014 representa apenas 1,7% do total de exportações do país
 (Arquivo)

Exportações: secretário disse que déficit de 2014 representa apenas 1,7% do total de exportações do país (Arquivo)

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Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2015 às 15h27.

Brasília - O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Daniel Godinho, afirmou na tarde desta segunda-feira, 5, que o déficit da balança comercial em 2014, de US$ 3,9 bilhões, se deve principalmente à queda dos preços de commodities superior ao esperado (especialmente minério de ferro), cenário internacional desfavorável e a conta petróleo.

Segundo ele, a conta petróleo apresentou melhora, mas ainda registra déficit "bastante elevado".

Outros fatores de impacto, segundo Godinho, são a safra brasileira de grãos e a taxa de câmbio.

Godinho destacou que o déficit do ano passado representa apenas 1,7% do total de exportações do país.

Em 1997, quando ocorreu o maior déficit da série histórica, de US$ 6,7 bilhões, esse valor representava 11,3% das vendas externas do Brasil.

O secretário chamou atenção para o fato de que o número de exportadores subiu no País pelo segundo ano consecutivo, passando de 18.809 em 2013 para 19.250 em 2014.

Além disso, a exportação, que somou US$ 225,1 bi no ano, foi o quarto maior valor da série histórica.

As importações, por outro lado, somaram US$ 229 bilhões e tiveram a quarta maior cifra.

Demanda

Godinho também disse que entre os 15 principais destinos dos produtos brasileiros, em 10 houve queda de demanda.

O recuo, no entanto, não foi apenas de itens oriundos do Brasil e atingiu também outras praças.

O cenário para o país foi desfavorável ainda entre as economias que apresentaram aumento da demanda, regiões que buscaram produtos que não estavam na pauta de exportações dos brasileiros - caso da União Europeia e da China.

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