Economia

Commerce deve manter crescimento forte no Brasil em 2015

E-bit projetou nesta segunda-feira que o faturamento do e-commerce no país registrará um salto nominal de 20% neste ano


	Comércio eletrônico: E-bit projetou nesta segunda-feira que o faturamento do e-commerce no país registrará um salto nominal de 20 por cento neste ano, atingindo 43 bilhões de reais
 (Getty Images)

Comércio eletrônico: E-bit projetou nesta segunda-feira que o faturamento do e-commerce no país registrará um salto nominal de 20 por cento neste ano, atingindo 43 bilhões de reais (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2015 às 13h50.

São Paulo - O comércio eletrônico brasileiro deverá manter um forte ritmo de expansão em 2015, especialmente na comparação com o varejo tradicional, mas o avanço esperado pelo setor representará desaceleração ante taxas mais altas atingidas nos últimos anos.

A E-bit, empresa especializada em informações do setor, projetou nesta segunda-feira que o faturamento do e-commerce no país registrará um salto nominal de 20 por cento neste ano, atingindo 43 bilhões de reais. Em 2014, o crescimento foi de 24 por cento, e em 2013, de 28 por cento.

"Será um ano bastante desafiador para o varejo em si, entretanto, nada que afete muito o comércio eletrônico, onde se concentram os melhores preços e condições. Acreditamos que o e-commerce continuará com crescimento bom, sobretudo nas vendas via dispositivos móveis", avaliou o diretor executivo da E-bit, Pedro Guasti.

No ano passado, o setor movimentou 35,8 bilhões de reais, somando 103,4 milhões de encomendas, com um tíquete médio de compra de 347 reais, segundo a empresa.

Enquanto o e-commerce segue mostrando fôlego, ainda que em menor ritmo, o apetite do consumidor no varejo generalizado vem sendo impactado por um ambiente marcado por inflação persistente e encarecimento do crédito.

Em dezembro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a receita nominal do comércio varejista cresceu 8,9 por cento no acumulado dos dez primeiros meses de 2014, ante taxa de 11,8 por cento no mesmo período de 2013.

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