Economia

Comissão Europeia revisa PIB da zona do euro para 2014

Comissão Europeia revisou em alta suas previsões de crescimento econômico da zona do euro no ano de 2014


	Euro: comissão estima que haverá "um fraco aumento do emprego neste ano e uma queda da taxa de desemprego"
 (Daniel Roland/AFP)

Euro: comissão estima que haverá "um fraco aumento do emprego neste ano e uma queda da taxa de desemprego" (Daniel Roland/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2014 às 11h29.

Bruxelas - A Comissão Europeia revisou hoje em alta suas previsões de crescimento econômico da zona do euro, até 1,2% em 2014 e 1,8% no ano que vem, enquanto o conjunto da União Europeia (UE) crescerá 1,5% e 2%, respectivamente.

O Executivo comunitário, que publicou hoje suas previsões macroeconômicas para os países do euro e de toda a UE para 2014 e 2015, indicou que recuperação seguirá na maior parte dos Estados-membros" e projetou um "aumento moderado do crescimento".

"A recuperação ganha terreno na Europa, depois de no ano passado ter ocorrido um retorno do crescimento", disse o vice-presidente da comissão e responsável comunitário de Economia, Olli Rehn, que ressaltou também que "o reforço da demanda interna neste ano deverá ajudar para um crescimento equilibrado e durável".

Rehn disse ainda, por meio de um comunicado, que o "reequilíbrio da economia europeia progride e a competitividade exterior melhora, sobretudo nos países vulneráveis".

A nota disse ainda que "não se deve relaxar os esforços porque a recuperação é ainda modesta" e para reforçá-la é preciso criar emprego e manter o ritmo das reformas econômicas.

Em relação ao déficit público, o Executivo comunitário prevê que continue diminuindo e atinja em 2014 2,7% do PIB na UE e 2,6% na zona do euro.

Entre as fraquezas que persistem na zona do euro e no conjunto da UE, o documento aponta as dificuldades de financiamento e o alto índice de desemprego, embora também assinalaram que o mercado de trabalho "estabiliza-se lentamente".

A comissão estima que haverá "um fraco aumento do emprego neste ano e uma queda da taxa de desemprego", que deve se situar em 10,4% na UE e 11,7% na zona do euro. 

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