Banco Central: indicados devem ser sabatinados no plenário do Senado no mesmo dia (Leandro Fonseca/Exame)
Repórter especial de Macroeconomia
Publicado em 4 de dezembro de 2024 às 15h49.
Última atualização em 4 de dezembro de 2024 às 16h46.
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal sabatinará na próxima terça-feira, 10, os nomes dos três indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a diretoria do Banco Central (BC), informou nesta quarta-feira, 4, o presidente do colegiado, senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO). A tendência é de que, se aprovados na CAE, os nomes também sejam apreciados pelo plenário do Senado no mesmo dia.
Os indicados são:
As indicações precisam ser aprovadas pelo Senado. Caso isso ocorra em 2024, os indicados passarão a exercer o cargo de diretor do Banco Central do Brasil a partir de 1° de janeiro de 2025.
Em coletiva de imprensa na quinta-feira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), afirmou que a agenda do Senado incluirá a votação de indicações de autoridades como o Banco Central. Todas as votações estão previstas para ocorrer nas comissões no dia 11 de dezembro.
Atualmente é chefe de Operações Tesouraria do Banco Bradesco. Tem grande experiência no mercado financeiro, tendo trabalhado em diversas instituições no Brasil e no exterior. É graduado em Engenharia de Produção pela Escola de Engenharia Politécnica da Universidade de São Paulo - USP.
É servidora do Banco Central do Brasil desde 2006 e a atual secretária de Integridade Pública da Controladoria-Geral da União. Foi pesquisadora de pós-doutorado na Escola de Governo da Universidade de Oxford e possui doutorado em Governo pela London School of Economics and Political Science (2017). É mestre em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e graduada em administração pública pela Escola de Governo da Fundação João Pinheiro.
É servidor do Banco Central do Brasil desde 1994, atualmente é chefe do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro (Denor). Mestre e bacharel em Economia pela Universidade de Brasília (UnB) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Até o início de 2024, atuou como chefe do Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro Nacional. Também representou o Brasil em diversos grupos internacionais, tais como Analytical Group on Vulnerabilities, do Financial Stability Board, responsável por avaliar as ameaças ao sistema financeiro mundial.