Economia

Comissão aumenta em R$ 23 bi receitas do orçamento 2013

Retirando as transferências aos Estados e Municípios, as receitas líquidas previstas no orçamento de 2013 terão um acréscimo de R$ 22 bilhões


	Aeroporto Galeão: R$ 900 milhões vieram por conta da concessão de terminais aeroportuários no Galeão (RJ) e Viracopos (SP)
 (Divulgação/Divulgação)

Aeroporto Galeão: R$ 900 milhões vieram por conta da concessão de terminais aeroportuários no Galeão (RJ) e Viracopos (SP) (Divulgação/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2012 às 12h10.

Brasília - O relator do Comitê de Receitas da Lei Orçamentária para 2013, na Comissão Mista de Orçamento, deputado Claudio Puty (PT-PA), apresentou nesta quinta-feira o relatório, aumentando em R$ 23,85 bilhões as receitas brutas previstas para o próximo ano. Retirando desse total o acréscimo de R$ 1,85 bilhão para as transferências aos Estados e Municípios, as receitas líquidas previstas no orçamento de 2013 terão um acréscimo de R$ 22 bilhões.

De acordo com o relator, desse total de receita bruta, R$ 13,44 bilhões referem-se às receitas administradas pela Secretaria da Receita Federal; R$ 2,68 bilhões do INSS; R$ 3,30 bilhões de acréscimo na receita de concessões; R$ 2,33 bilhões de aumento da receita de dividendos e R$ 2,10 bilhões provenientes de aumento da Receita com compensações financeiras de recursos minerais.

Além disso, afirmou o relator, foram feitas revisões de receitas não administradas de três rubricas. A previsão de concessões foi aumentada em R$ 3,3 bilhões, sendo que desse total, R$ 2 bilhões de bônus de assinatura de contrato para exploração e produção de petróleo e gás; R$ 900 milhões de ingressos por conta da concessão de terminais aeroportuários no Galeão (RJ) e Viracopos (SP) e R$ 369 milhões por conta da transferência de 2012 para 2013 de parte do pagamento pela construção da banda 4G de telefonia móvel.

No caso das receitas de royalties e compensação financeira, o acréscimo estimado de R$ 2,1 bilhões é proveniente de pagamentos atrasados de compensações acumuladas com concessionárias de exploração de recursos minerais. No item de receitas não administradas o relator considerou um aumento de R$ 2,33 bilhões de dividendos e participações, relativo aos valores crescentes, dados a cada ano, refletindo a tendência de maiores lucros das empresas públicas e outras nas quais a União tem a maioria do capital social com direito a voto.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de Brasileconomia-brasileiraGovernoOrçamento federal

Mais de Economia

BB Recebe R$ 2 Bi da Alemanha e Itália para Amazônia e reconstrução do RS

Arcabouço não estabiliza dívida e Brasil precisa ousar para melhorar fiscal, diz Ana Paula Vescovi

Benefícios tributários deveriam ser incluídos na discussão de corte de despesas, diz Felipe Salto

Um marciano perguntaria por que está se falando em crise, diz Joaquim Levy sobre quadro fiscal