Economia

Comércio exterior cai no G7 e nos Brics no final de 2011

Segundo os números publicados nesta quarta-feira pela (OCDE), as importações no G7 e nos Brics caíram 0,2% no último trimestre do ano passado

As importações progrediram tanto nos Estados Unidos (1,8%) como na China (4,7%) no quarto trimestre, mas nos dois casos as exportações foram reduzidas (Justin Sullivan/Getty Images)

As importações progrediram tanto nos Estados Unidos (1,8%) como na China (4,7%) no quarto trimestre, mas nos dois casos as exportações foram reduzidas (Justin Sullivan/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 29 de fevereiro de 2012 às 14h30.

Paris - O comércio exterior diminuiu entre outubro e dezembro do ano passado na maior parte dos países do G7 e do grupo dos emergentes conhecido como Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), com importações que caíram globalmente pelo segundo trimestre consecutivo.

Segundo os números publicados nesta quarta-feira pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), as importações no G7 e nos Brics caíram 0,2% no último trimestre do ano passado, depois que já tinham retrocedido 0,7% nos três meses precedentes.

As exportações, que tinham subido 0,9% no terceiro trimestre, retrocederam ainda mais no trimestre seguinte, 1,2%, segundo afirma a OCDE em comunicado.

Os intercâmbios de mercadorias caíram de forma pronunciada nos grandes países da zona do euro entre outubro e dezembro, e de forma particular na Alemanha: índice de -4% para as exportações e -5,9% para as importações.

Uma situação semelhante aconteceu na França, com cortes de 3,9% e 4,1%; e Itália, com 3,1% e 6,9%.

Fora da Europa, o Japão vendeu 5% a menos no último trimestre do ano, quando entre julho e setembro tinha aumentado suas exportações em 7,8%, interpretado como um efeito técnico após o afundamento pelo tsunami na primeira metade do ano.

As importações progrediram tanto nos Estados Unidos (1,8%) como na China (4,7%) no quarto trimestre, mas nos dois casos as exportações foram reduzidas.

A Índia e a África do Sul tiveram um comportamento negativo tanto nas importações como nas exportações, enquanto foi positivo na Rússia e no Brasil nos dois âmbitos. 

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