Economia

Comércio entre Israel e Cazaquistão aumenta 36% em 2016

O volume de comércio entre os dois países chegou a cerca de US$ 38 milhões entre janeiro e junho deste ano, afirmou o embaixador israelense no Cazaquistão


	Cazaquistão: "Esperamos que os resultados de 2016 sejam melhores do que os do ano passado"
 (Stockbyte)

Cazaquistão: "Esperamos que os resultados de 2016 sejam melhores do que os do ano passado" (Stockbyte)

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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2016 às 10h36.

Astana - O volume de comércio entre Israel e Cazaquistão aumentou 36% na primeira metade de 2016 em comparação com o mesmo período de 2015, comunicou nesta sexta-feira o embaixador israelense no Cazaquistão, Michael Brodsky.

"Após a recessão do comércio bilateral em 2015 devido à crise econômica mundial, as relações comerciais reviveram na primeira metade deste ano", explicou Brodsky em uma nota de imprensa.

O volume de comércio entre os dois países chegou a cerca de US$ 38 milhões entre janeiro e junho deste ano, afirmou o diplomata.

De acordo com o Ministério da Economia do país do Oriente Médio, Israel realizou exportações ao Cazaquistão no valor de US$ 18 milhões, US$ 2 milhões a mais que nos primeiros seis meses do ano passado.

A exportação de Israel ao Cazaquistão é principalmente de equipamentos manufaturados e produtos químicos e a importação se baseia majoritariamente em minerais e metais.

"Esperamos que os resultados de 2016 sejam melhores do que os do ano passado. O Cazaquistão está interessado na tecnologia israelense para a agricultura, a medicina, a segurança e as energias alternativas, e Israel necessita de minerais", explicou Brodsky.

O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu visitará o Cazaquistão no final deste ano com o objetivo de reforçar as relações comerciais entre ambos Estados.

"Tenho certeza que a visita prevista do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu ao Cazaquistão no final deste ano ajudará a fortalecer os laços econômicos entre os dois países", explicou o embaixador israelense no país centro-asiático.

A visita de Netanyahu não só é significativa por motivos econômicos e comerciais, mas além disso trata-se de uma reunião entre um Estado confessional judeu e um país majoritariamente muçulmano, que conseguiu em junho um assento no Conselho de Segurança da ONU. 

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