Economia

Com IPI, Fenabrave prevê alta de 4% nas vendas em 2012

Nos dados do acumulado do ano, até esta terça-feira, o aumento nas vendas chegou perto dos 5%


	Carros: a média diária de emplacamentos chegou a bater os 17 mil veículos nesse período de IPI reduzido
 (Vanderlei Almeida/AFP)

Carros: a média diária de emplacamentos chegou a bater os 17 mil veículos nesse período de IPI reduzido (Vanderlei Almeida/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2012 às 22h05.

São Paulo - O presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Flávio Meneghetti, elogiou a atitude do governo em prorrogar até o final de outubro a política de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzido para veículos e disse que a medida vai garantir um crescimento de, no mínimo, 4% nas vendas ao final de 2012.

Nos dados do acumulado do ano, até esta terça-feira (28), o aumento nas vendas chegou perto dos 5%, informou Meneghetti. "Mantido o IPI reduzido até outubro teremos ao menos 4% de crescimento garantido neste ano", disse.

Segundo Meneghetti, o setor automotivo vem mostrando reação e seria "temerário" a não renovação do benefício neste momento. Ele admitiu que pode haver uma pequena desaceleração dos emplacamentos a partir do mês que vem por conta de uma antecipação da compra de veículos nos últimos três meses por parte do consumidor, que correu até as concessionárias para aproveitar o desconto do IPI - previsto inicialmente para valer até esta sexta-feira (31).

"A média diária de emplacamentos chegou a bater os 17 mil veículos nesse período de IPI reduzido", afirmou. "Nos dois próximos meses, as vendas continuarão firmes. Se a média diária ficar próxima dos 16 mil está muito bom."

Acompanhe tudo sobre:CarrosAutoindústriaVeículosVendasImpostosLeãoIPI

Mais de Economia

Isenção do IR poderá ser votada na semana que vem, diz Hugo Motta

Dinheiro emprestado para a Argentina está vindo para o Brasil, diz Haddad

Boletim Focus: mercado reduz expectativas do IPCA e Selic para 2026

Brasil chega ao 'pleno emprego' com informalidade na mínima e alta na renda do trabalhador