Economia

Com 6 mil demissões, emprego cai em julho, diz Fiesp

No acumulado de janeiro a julho, as demissões somam 63 mil


	Demissões: no acumulado de janeiro a julho, as demissões somam 63 mil
 (Thinkstock)

Demissões: no acumulado de janeiro a julho, as demissões somam 63 mil (Thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2016 às 12h29.

São Paulo - A indústria paulista demitiu 6 mil trabalhadores em julho na comparação com junho, uma queda de 0,26% na série sem ajuste sazonal, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira, 16, pelo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp).

Com ajuste sazonal, a queda foi de 0,15%. No acumulado de janeiro a julho, as demissões somam 63 mil.

Segundo o diretor titular do Depecon, Paulo Francini, é possível afirmar que o ritmo da queda do nível de emprego está menor e a tendência é de estabilidade.

"Teremos ainda algumas quedas, mas em menor dimensão do que há seis ou oito meses, mas podemos dizer que está se estabilizando". Mesmo assim, ele mantém a previsão de que 2016 deve terminar com 165 mil vagas a menos, após o fechamento de 235,5 mil postos em 2015.

"Tivemos um início de ano muito ruim, e como há uma perda grande sempre acontece em dezembro, isso é inexorável".

Dos 22 setores que integram a pesquisa, 15 (68%) registraram queda do nível de emprego, com destaque para Produtos de Metal, exceto máquinas e equipamentos (-1.077 postos); Informática, produtos eletrônicos e ópticos (-883 postos) e Confecção de artigos do vestuário e acessórios (-750).

Um setor ficou estável e seis obtiveram variação positiva. Os maiores ganhos foram em Produtos diversos (+813 vagas), Produtos de borracha e de material plástico (+695) e Couro e calçados (+280).

Na divisão geográfica, das 36 regiões consideradas no levantamento, 25 tiveram variação negativa no nível de emprego em julho, com destaque para Santos (-2,40%).

Nove registraram aumento de vagas (em Marília a alta foi de 1,41%) e duas ficaram estáveis (Jundiaí e Rio Claro).

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasDemissõesDesempregoEmprego formalgestao-de-negociosMetrópoles globaissao-paulo

Mais de Economia

China e Brasil: Destaques da cooperação econômica que transformam mercados

'Não vamos destruir valor, vamos manter o foco em petróleo e gás', diz presidente da Petrobras

Governo estima R$ 820 milhões de investimentos em energia para áreas isoladas no Norte

Desemprego cai para 6,4% no 3º tri, menor taxa desde 2012, com queda em seis estados