Economia

Colheita de trigo tem quase um terço da área no Paraná

Segundo Deral, área colhida está em 29 por cento, salto de 11 pontos percentuais ante relatório divulgado em 9 de setembro


	Plantação de trigo: produtores já colheram pouco mais de 1 milhão de toneladas
 (Prashanth Vishwanathanan/Bloomberg)

Plantação de trigo: produtores já colheram pouco mais de 1 milhão de toneladas (Prashanth Vishwanathanan/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2014 às 16h42.

São Paulo - A colheita de trigo do Paraná, principal Estado produtor do cereal no Brasil, avançou com força na última semana para praticamente um terço da área plantada.

O Departamento de Economia Rural, do governo estadual, disse nesta terça-feira que a área colhida está em 29 por cento, salto de 11 pontos percentuais ante relatório divulgado em 9 de setembro.

"É um quadro normal da evolução da colheita do trigo. O tempo está ajudando em várias regiões. Houve chuvas, mas pontuais, com pequenos volumes", disse a engenheira agrônoma Juliana Yagushi, do Deral.

Com o avanço dos trabalhos, os produtores já colheram pouco mais de 1 milhão de toneladas, de um total projetado em um recorde de cerca de 4 milhões de toneladas.

As lavouras paranaenses continuam em ótimas condições na comparação com a semana passada, com 86 por cento delas recebendo a melhor classificação no levantamento do Deral e apenas 1 por cento em condição "ruim".

No Rio Grande do Sul, outro importante Estado produtor de trigo, a colheita ainda está distante. Nenhuma lavoura estava madura até a semana passada, quando a Emater/RS divulgou seu último informativo com informações de safra.

O Brasil deverá ter uma safra recorde de 7,67 milhões de toneladas, contra 5,53 milhões em 2013.

Acompanhe tudo sobre:AgriculturaAgronegócioGrãosParanáTrigo

Mais de Economia

Bernard Appy: Serviços públicos, como energia elétrica, ficarão mais baratos após reforma tributária

China bate recorde de exportações em 2024 e ultrapassa US$ 3,48 trilhões

Preço do diesel: Petrobras reajusta e valor fica mais caro para as distribuidoras em R$ 0,22

Estatais federais registram rombo recorde de R$ 6,7 bilhões em 2024, diz BC