Economia

Coeficiente de exportação cresce com valorização do dólar

Na indústria da transformação, o coeficiente de exportações subiu para 16,8%, uma alta de 0,8 ponto porcentual em relação ao segundo trimestre do ano


	Indústria: de acordo com a entidade, a valorização do dólar diante do real estimulou a indústria brasileira a buscar mercados no exterior
 (akekoksomistock/ThinkStock)

Indústria: de acordo com a entidade, a valorização do dólar diante do real estimulou a indústria brasileira a buscar mercados no exterior (akekoksomistock/ThinkStock)

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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2015 às 11h18.

Brasília - O coeficiente de exportação, que mostra a importância do mercado estrangeiro para as empresas brasileiras, cresceu 0,6 ponto porcentual no terceiro trimestre do ano na comparação com o período anterior e alcançou 19,8%.

Os dados são do estudo Coeficientes de Abertura Comercial, divulgado nesta quinta-feira, 3, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

De acordo com a entidade, a valorização do dólar diante do real estimulou a indústria brasileira a buscar mercados no exterior.

Esse foi o terceiro aumento consecutivo do indicador, segundo o estudo.

Na indústria da transformação, o coeficiente de exportações subiu para 16,8%, uma alta de 0,8 ponto porcentual em relação ao segundo trimestre do ano.

Já o coeficiente de penetração das importações, ele ficou praticamente estável, atingindo 22,1% no terceiro trimestre, ante 21,9% registrados no trimestre anterior. Segundo o estudo, a alta do dólar inibiu as importações.

De acordo com a série de preços constantes do coeficiente, que desconta os efeitos da variação do dólar sobre o valor em real das importações, a participação dos produtos estrangeiros no consumo nacional caiu de 23,1% no segundo trimestre do ano para 22,8% no terceiro trimestre.

"Foi o segundo trimestre consecutivo de redução do coeficiente a preços constantes. Isso reflete dois fatores: a queda das quantidades importadas, com alguma substituição de produtos estrangeiros por nacionais, e a retração da produção da indústria brasileira, que diminuiu o uso de insumos importados", destaca o estudo.

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