Economia

CNPE deve discutir porcentual de etanol na gasolina

A reunião, que já constava do calendário oficial do órgão, irá ocorrer extraordinariamente no Palácio do Planalto, a pedido da presidente Dilma Rousseff


	Etanol: há expectativa de que aumento da mistura do etanol na mistura da gasolina entre em pauta
 (Marcos Santos/Agência USP)

Etanol: há expectativa de que aumento da mistura do etanol na mistura da gasolina entre em pauta (Marcos Santos/Agência USP)

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Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2014 às 16h36.

Brasília - O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) se reúne amanhã, terça-feira, 24.

A reunião, que já constava do calendário oficial do órgão, irá ocorrer extraordinariamente no Palácio do Planalto, a pedido da presidente Dilma Rousseff.

Há a expectativa de que o aumento da mistura do etanol na mistura da gasolina de 25% para 27,5% entre em pauta.

O aumento da mistura, atendendo à demanda da indústria sucroalcooleira, depende da aprovação do conselho, que chegou a ser convocado pela presidente na semana passada. A reunião, porém, foi cancelada de última hora.

Naquele dia a presidente Dilma decidiu sobrevoar áreas do Paraná afetadas por fortes chuvas.

O CNPE iniciará sua sessão às 11h30, na Sala Suprema do Planalto, com a presença do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão; do presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim; do diretor geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, e de representantes da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Outra pauta importante do encontro será o custo extra da energia elétrica emergencial financiada pelo governo.

Dilma havia encomendado ao conselho estudo especificando até quanto pode ser o chamado preço de energia de custo prazo (PLD).

O governo capitaneou, há cerca de dois meses, uma operação de empréstimo de R$ 11,2 bilhões por um sindicato de bancos às distribuidoras para cobrir o rombo da exposição involuntária ao mercado de energia de curto prazo.

Os recursos já foram integralmente repassados e, este mês, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) revelou que talvez não tenham sido suficientes para solucionar o problema das distribuidoras.

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