Economia

CNI vê início de 2013 mais favorável ao investimento

Segundo analista, há indícios mais claros de que a atividade do setor industrial está numa trajetória de recuperação moderada este ano


	Trabalhador da indústria: para o CNI, contribuem para os bons resultados as medidas de desoneração e a redução do custo de energia 
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Trabalhador da indústria: para o CNI, contribuem para os bons resultados as medidas de desoneração e a redução do custo de energia  (Marcos Santos/USP Imagens)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de março de 2013 às 13h45.

Brasília - O começo de 2013 apresenta "um ambiente mais favorável ao investimento do que nos últimos meses", segundo avaliação do gerente executivo de Política Econômica da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco.

"Acho que esse início de ano tende a ser diferente do ano passado, embora há um ano a gente tivesse a expectativa de crescimento de retomada das atividades", afirmou Castelo Branco. "Creio que há indícios mais claros e mais concretos (neste ano) de que a atividade do setor industrial está numa trajetória de recuperação moderada."

A CNI divulgou nesta terça-feira o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da indústria brasileira em janeiro, que ficou em 84,0% ante 81,4% em janeiro, de 2012.

Castelo Branco lembrou que a indústria passou por problemas decorrentes dos estoques excessivos desde 2011, mas afirmou que este ano deve ser diferente. Devido aos grandes estoques, segundo ele, a indústria não precisava ter esforço produtivo. "A expectativa, no início de 2013, é de uma correspondência mais direta entre o que passa do lado da demanda e que se reflete na produção", afirmou.

Ele disse que contribuem para os bons resultados as medidas de desoneração e a redução do custo de energia - que ainda não havia sido implementada em janeiro, mas que já mexia com as expectativas do setor.

Acompanhe tudo sobre:CNI – Confederação Nacional da IndústriaIndústriaIndústrias em geralPolítica industrial

Mais de Economia

Haddad: pacote de corte de gastos será divulgado após reunião de segunda com Lula

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos

Arrecadação federal soma R$ 248 bilhões em outubro e bate recorde para o mês