Economia

CNI prevê mais "ajuda" da indústria para o PIB deste ano

"Não é um bom desempenho no sentido de superar expectativas, mas será bem melhor do que foi ano passado", disse gerente executivo de Política Econômica da CNI


	Indústria: o economista da CNI Marcelo de Ávila afirmou que o resultado oscilante dos últimos meses torna difícil identificar a trajetória do setor
 (Getty Images)

Indústria: o economista da CNI Marcelo de Ávila afirmou que o resultado oscilante dos últimos meses torna difícil identificar a trajetória do setor (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 18h06.

Brasília - A atividade industrial vai colaborar mais com o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano do que em 2012, segundo o gerente executivo de Política Econômica da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco.

Ele avalia que a oscilação nos resultados da atividade do setor continuará nos próximos meses, inclusive com resultado positivo em agosto. E, mesmo com diminuição da atividade industrial em alguns meses, Castelo Branco disse que o desempenho do setor neste ano será "bem melhor" que em 2012.

"Não é um bom desempenho no sentido de superar as expectativas, mas será bem melhor do que foi no ano passado", disse. Ele afirmou, ainda, que será "difícil" repetir o ocorrido em 2012, "porque foi um ano ruim para o setor industrial".

Castelo Branco afirmou que as manifestações nas ruas tiveram reflexo na confiança e as expectativas dos consumidores e dos empresários, o que teve impacto na expectativa de vendas do varejo e do setor industrial.

Ele lembrou, ainda que o Banco Central iniciou a alta da Selic. "Alta de juros sempre tem impacto redutor no nível de atividade da economia, no custo do crédito", ponderou.

Sobre o câmbio, Castelo Branco lembrou que afeta a competitividade de determinados segmentos. Ele disse, ainda, que espera melhoria nos índices de confiança de consumidores e empresários nos próximos meses.

O economista da CNI Marcelo de Ávila afirmou que o resultado oscilante dos últimos meses torna difícil identificar a trajetória do setor. "Há dificuldade para a indústria trilhar caminho contínuo de crescimento", disse. Ele menciona, entretanto, que o emprego se mostra estável.

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