Economia

CNI: medo de ficar sem emprego é o menor desde 2003

Brasília - É cada vez menor o número de brasileiros com medo de ficar sem trabalho, informa a edição de março da pesquisa "Índice de Medo do Desemprego", divulgada hoje pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo a CNI, o índice registrado nesse levantamento, feito de 6 a 10 de março, foi de 82 pontos […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

Brasília - É cada vez menor o número de brasileiros com medo de ficar sem trabalho, informa a edição de março da pesquisa "Índice de Medo do Desemprego", divulgada hoje pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo a CNI, o índice registrado nesse levantamento, feito de 6 a 10 de março, foi de 82 pontos e é o menor da série histórica, iniciada em 2003 com 110 pontos.

Os 82 pontos significam, pela metodologia da CNI, que o número de pessoas com medo do desemprego caiu 4,1% em relação ao resultado da pesquisa referente ao último trimestre de 2009, realizada em dezembro do ano passado. Pela primeira vez desde 2003, mais da metade dos entrevistados ou 53% afirmaram não estar com medo do desemprego. Em dezembro de 2009, eram 50%.

Desde março de 2009 - auge da crise econômica -, o "Índice de Medo do Desemprego" acumula queda de 15,7%. A pesquisa é realizada pela CNI de três em três meses. Os números divulgados hoje resultaram de 2.002 entrevistas.

Eles mostram - ainda na comparação com dezembro de 2009 - que a proporção de entrevistados com "muito medo" do desemprego caiu de 19% para 15%. Ao mesmo tempo, segundo a CNI, o universo de pessoas que se declaram com "um pouco de medo" do desemprego passou de 31% para 32%.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de BrasilDesempregoIndústriaIndústrias em geral

Mais de Economia

Alckmin diz que trabalha para redução de alíquota do tarifaço para todos os setores

Haddad confirma que governo socorrerá empresas afetadas pelo tarifaço com linhas de crédito

Rui Costa diz que Trump foi 'grosseiro' ao anunciar tarifas sobre produtos brasileiros

Haddad diz que vê maior 'sensibilidade' de autoridades dos EUA para negociar tarifas com o Brasil