Economia

Índice de produção da indústria sobe 3,7 pontos em julho

Segundo a CNI, o resultado ainda demonstra a manutenção da queda da produção industrial já que está abaixo dos 50 pontos


	Indústria brasileira: segundo a CNI, pela metodologia de pesquisa, o resultado ainda demonstra a manutenção da queda da produção industrial já que está abaixo dos 50 pontos.
 (Wilson Dias/Agência Brasil)

Indústria brasileira: segundo a CNI, pela metodologia de pesquisa, o resultado ainda demonstra a manutenção da queda da produção industrial já que está abaixo dos 50 pontos. (Wilson Dias/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2015 às 12h34.

Brasília - A indústria brasileira apresentou um aumento no índice de produção em julho ante junho mas, mesmo assim, permanece em queda. De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o índice de produção marcou 44 pontos no mês passado, um aumento de 3,7 pontos em relação à junho.

Segundo a CNI, pela metodologia de pesquisa, o resultado ainda demonstra a manutenção da queda da produção industrial já que está abaixo dos 50 pontos. Pela metodologia da pesquisa, os indicadores abaixo de 50 significam queda da produção.

A utilização da capacidade instalada subiu para 66% em julho, ante 65% em junho. De acordo com a CNI, o indicador permanece abaixo dos registrados no mesmo mês em anos anteriores.

Os estoques apresentaram queda. Em julho, o indicador retrocedeu para 50,7 pontos ante 52,1 em junho, ficando próximo à estabilidade. Os estoques estão acima do nível desejado, com o indicador que mede o estoque efetivo planejado em 53,1 pontos.

A CNI reconheceu que se aproxima um período de atividade mais favorável, mas relatou que as perspectivas das empresas sobre demanda e compras de matérias-primas seguem inalteradas em agosto, mostrando pessimismo.

Segundo a entidade, a expectativa de evolução do número de empregados evoluiu mas permanece pessimista. O indicador subiu para 4,2 pontos em julho, um aumento de 1,1 ponto ante junho.

O índice de quantidade exportada permanece estável sobre a linha divisória de 50 pontos, o que implica na expectativa de estabilidade do volume exportado.

A CNI ressaltou que a situação financeira das empresas se deteriorou no segundo trimestre, e atribuiu o cenário à baixa atividade econômica, aliada às políticas fiscal e monetária contracionistas.

O indicador de situação financeira ficou em 39,3 pontos e o do lucro operacional em 33,4 pontos. Ambos estão abaixo de 50 pontos e refletem insatisfação, de acordo com a metodologia usada pela CNI.

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