Economia

CNI: incertezas internas e mudanças externas justificam decisão do Copom

CNI diz, que embora influência da greve dos caminhoneiros sobre os preços ainda seja incerta, a inflação para este ano continua dentro da meta de 4,5%

Selic: Copom manteve a taxa básica de juros em 6,5% (Thinkstock/Reprodução)

Selic: Copom manteve a taxa básica de juros em 6,5% (Thinkstock/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de junho de 2018 às 19h53.

São Paulo - A Confederação Nacional da Indústria (CNI) avalia que incertezas internas, com as eleições, e mudanças externas justificam a manutenção dos juros, como anunciado nesta quarta-feira, 20, pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

Em nota, a CNI diz, que embora a influência da greve dos caminhoneiros sobre os preços ainda seja incerta, a inflação para este ano continua dentro da meta de 4,5% fixada pelo Banco Central. "O aumento dos juros neste cenário seria precipitado e desnecessário", afirmou, na nota, o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.

Para Andrade, seria equivocado o Banco Central elevar os juros para conter a desvalorização do real frente ao dólar. "Os instrumentos adequados, como a oferta de swap cambial, estão sendo utilizados para irrigar o mercado de câmbio e controlar as oscilações do dólar", diz.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralCNI – Confederação Nacional da IndústriaCopomJurosSelic

Mais de Economia

Haddad: Pé-De-Meia entra no Orçamento em 2026

Governo prevê economia de pelo menos R$ 1 bilhão com concursos públicos em 2025

Governo Lula prevê R$ 327 bilhões de economia até 2030 com pacote fiscal; veja detalhamento

Haddad: perda de arrecadação com isenção de IR para renda de R$ 5 mil é de R$ 35 bilhões