Economia

CNI: frustração com Previdência pode reverter trajetória do juro

"A reforma da Previdência é um dos principais pilares do equilíbrio permanente das contas públicas", destacou o presidente da CNI

BC: para o dirigente, a frustração da reforma colocará em risco o ajuste fiscal (Antonio Cruz/Agência Brasil/Agência Brasil)

BC: para o dirigente, a frustração da reforma colocará em risco o ajuste fiscal (Antonio Cruz/Agência Brasil/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de dezembro de 2017 às 21h32.

Brasília - O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, avaliou que a aprovação de reformas estruturais, como a da Previdência, e o rigor no controle de gastos públicos são fundamentais para a manutenção da taxa de juros em patamares reduzidos.

"A reforma da Previdência é um dos principais pilares do equilíbrio permanente das contas públicas", destacou o presidente da CNI em nota divulgada nesta quarta-feira, após anúncio da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) que reduziu a taxa Selic para 7% ao ano.

Para o dirigente, a frustração da reforma colocará em risco o ajuste fiscal e a estabilidade alcançada até agora, o que poderá provocar a reversão da trajetória de queda dos juros.

Sobre a decisão de hoje do Copom, a CNI afirma que ela já era esperada pela indústria, pois a inflação está sob controle e se mantém abaixo da meta fixada para este ano, de 4,5%. "O juro baixo é fundamental para estimular o consumo e os investimentos e consolidar a recuperação da economia", afirmou o presidente da CNI.

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