Economia

CNI diz que Indicador de Custos Industriais cresce 2,2%

De acordo com a CNI, a indústria conseguiu repassar a alta dos custos do primeiro trimestre para os preços


	Indústria: para a CNI, o aumento de 2,2% do início deste ano foi puxado pelas altas nos custos de energia, com capital de giro e tributos
 (Thinkstock)

Indústria: para a CNI, o aumento de 2,2% do início deste ano foi puxado pelas altas nos custos de energia, com capital de giro e tributos (Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2016 às 11h52.

O Indicador de Custos Industriais aumentou 2,2% no primeiro trimestre deste ano em relação ao último trimestre de 2015. Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), houve uma desaceleração do aumento dos custos industriais.

No período imediatamente anterior, a alta ficou em 3,2%.  Na comparação com o primeiro trimestre de 2015, o indicador subiu 12,3%.

De acordo com a CNI, a indústria conseguiu repassar a alta dos custos do primeiro trimestre para os preços.

O índice de preços manufaturados (IPA - indústria de transformação) teve alta de 2,2% nos primeiros três meses deste ano em relação ao último trimestre de 2015. "Isso indica estabilidade na margem de lucro da indústria", diz a pesquisa.

Para a CNI, o aumento de 2,2% do início deste ano foi puxado pelas altas nos custos de energia, com capital de giro e tributos.

A conta de energia da indústria subiu 8,7%, os custos com capital de giro aumentaram 5,7% e os com tributos cresceram 4,2% no primeiro trimestre de 2016 em relação ao último trimestre de 2015.

Custos em alta

Os custos de produção, formados por despesas com pessoal, com energia e com bens intermediários, tiveram alta de 1,7% no primeiro trimestre em relação ao período imediatamente anterior.

Segundo a CNI, o trabalho ressalta que o aumento de 2,2% nos custos prejudicou a competitividade da indústria brasileira no mercado externo.

Isso porque os preços em reais dos insumos importados caíram 2,3% e os valores em reais dos manufaturados nos Estados Unidos ficaram estáveis no primeiro trimestre.

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