Economia

CNC: confiança do comércio cai 3,1% em junho

Índice de Confiança dos Empresários do Comércio mensal foi divulgado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo

Queda em junho foi provocada, principalmente, pela menor satisfação com o nível dos estoques dos varejistas (Daniela Toviansky/EXAME)

Queda em junho foi provocada, principalmente, pela menor satisfação com o nível dos estoques dos varejistas (Daniela Toviansky/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2011 às 10h57.

Rio de Janeiro - A percepção da desaceleração do ritmo da atividade econômica e do ritmo de vendas do comércio fizeram com que o Índice de Confiança dos Empresários do Comércio (ICEC) registrasse, em junho, um recuo de 3,1%, na comparação com maio. O levantamento, mensal, foi divulgado hoje pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Segundo a CNC, a pesquisa mostra que comerciantes de todo o País estiveram mais cautelosos no mês passado e devem ajustar estoques, embora continuem com perspectivas otimistas para os números de 2011. O chefe da Divisão Econômica da Confederação, Carlos Thadeu de Freitas, afirma que o sentimento do empresário do comércio é de que o setor continuará apresentando crescimento superior ao da economia brasileira como um todo.

A queda em junho foi provocada, principalmente, pela menor satisfação com o nível dos estoques (-6,3%) dos varejistas, e pela percepção menos favorável do nível geral da atividade econômica atual (-5,3%).

O economista destaca que varejistas de todo o País acreditam na manutenção do emprego e na queda da inflação, o que deve levar o setor e fechar o ano com alta de 7,2% nas vendas.

Acompanhe tudo sobre:ComércioConfiançaConsumoEmpresasVarejo

Mais de Economia

China surpreende mercado e mantém juros inalterados

ONS recomenda adoção do horário de verão para 'desestressar' sistema

Yellen considera decisão do Fed de reduzir juros 'sinal muito positivo'

Arrecadação de agosto é recorde para o mês, tem crescimento real de 11,95% e chega a R$ 201,6 bi