Economia

CMN mantém em 5% ao ano taxa para financiar setor produtivo

Criada em 1994, a taxa é definida como o custo básico dos financiamentos concedidos ao setor produtivo pelo BNDES


	Mantega e Tombini: o conselho é composto pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Miriam Belchior, e pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Mantega e Tombini: o conselho é composto pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Miriam Belchior, e pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2013 às 18h33.

Brasília – Pelo terceiro trimestre consecutivo, a taxa de juros de longo prazo (TJLP) foi mantida em 5% ao ano, o menor nível da história. O índice, usado nos financiamentos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), foi definido hoje (28) pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

A cada três meses, o CMN fixa o nível da taxa para o trimestre seguinte.

O conselho é composto pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Miriam Belchior, e pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.

Desde junho de 2009, a TJLP estava em 6% ao ano. A taxa foi reduzida para 5,5% em junho do ano passado e caiu novamente para 5% em dezembro, como medida de estímulo à economia e para refletir a queda dos juros no setor financeiro.

Criada em 1994, a taxa é definida como o custo básico dos financiamentos concedidos ao setor produtivo pelo BNDES.

De acordo com o Ministério da Fazenda, o valor da TJLP leva em conta dois fatores: meta de inflação, atualmente em 4,5%, mais o risco Brasil, indicador que mede a diferença entre os juros dos títulos brasileiros no exterior e os papéis do Tesouro norte-americano, considerados o investimento mais seguro do mundo.

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