Economia

CMN autoriza bancos a captar recursos e emprestar no exterior

A resolução permite que bancos sem escritórios no exterior captem recursos em outros países e os coloquem à disposição das empresas brasileiras fora do Brasil

Segundo o chefe do departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, o resultado de novembro será impactado pelo processo de depreciação cambial (Divulgação/Banco Central)

Segundo o chefe do departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, o resultado de novembro será impactado pelo processo de depreciação cambial (Divulgação/Banco Central)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2011 às 20h24.

Rio - Os bancos brasileiros poderão captar recursos no exterior para conceder crédito fora do Brasil, de acordo com medida aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e divulgada nesta quarta-feira pelo Governo.

A resolução, que entrará em vigor após sua publicação no Diário Oficial, permite que bancos sem escritórios no exterior captem recursos em outros países e os coloquem à disposição das empresas brasileiras que funcionem fora do Brasil.

De acordo com a lei atual, os bancos sem agências no exterior só estavam autorizados a captar recursos fora do país para oferecê-los como créditos no mercado nacional.

A medida serve para todos os bancos brasileiros autorizados a operar no mercado de câmbio e que contém com um patrimônio de no mínimo R$ 5 bilhões.

A norma aumentará o crédito disponível para as empresas brasileiras que operam fora do país. Com a crise econômica internacional, o governo prevê uma forte restrição ao crédito no exterior.

"Queremos oferecer condições para que nossos bancos financiem as empresas no exterior", explicou o chefe do Departamento de Normas do Banco Central, Sergio Odilson dos Anjos.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralBancosCréditoFinançasMercado financeiro

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo