Economia

Classe D é a mais afetada pela alta do custo de vida em SP

Moradores da região metropolitana de São Paulo tiveram aumento no custo de vida em novembro, sendo que a classe D foi a que mais sofreu com essa elevação


	Habitações precárias: alimentação, habitação e saúde são os segmentos mais significativos no custo de vida da região
 (Getty Images)

Habitações precárias: alimentação, habitação e saúde são os segmentos mais significativos no custo de vida da região (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2014 às 15h26.

São Paulo - Os moradores da região metropolitana de São Paulo tiveram aumento de 0,36% no custo de vida em novembro, na comparação com o mês anterior.

No período, houve aumento de 5,23% nos preços médios em 2014 e alta de 6,18%, considerando os últimos 12 meses.

Os dados são da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e indicam que o índice foi puxado, principalmente, pelos custos com alimentação e bebidas, que cresceram 0,96%.

A classe D, com 0,43, foi a que mais sofreu com a elevação do custo de vida. Segundo a FecomercioSP, a explicação foi a alta do grupo alimentos e bebidas (1,05%), que tem peso de 30% no orçamento familiar.

Quem menos sentiu o aumento dos valores foi a classe B, com 0,29%.

Alimentação, habitação e saúde são os segmentos mais significativos no custo de vida da região metropolitana do estado. Juntos, somam mais da metade de todo o índice.

Alimentar-se em casa teve um acréscimo de 1,34% em relação a outubro. Gastos com alimentação fora de casa subiram 0,57%. As despesas com habitação tiveram alta de 0,36%, enquanto a saúde aumentou 0,46%.

O índice do custo de vida é composto por nove grupos de atividades. Também estão incluídos na soma artigos do lar, vestuário, transportes, saúde e cuidados pessoais, despesas pessoais, educação e comunicação.

Somente artigos do lar apresentaram variação negativa, com -0,68%. A pesquisa registrou, ainda, que os menores aumentos foram na educação, com alta de 0,04%, e no transporte, 0,07%.

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