Economia

Ciro: Comigo, o litro de gasolina estaria hoje entre R$ 2,80 e R$ 3,00

Ele disse que não aplicaria reajustes com base nos preços internacionais e negou que sua proposta para Petrobras seja parecida com a de Dilma Rousseff

Ciro Gomes: "Ninguém ganha lucro de 20%, 30%, como o sr. Pedro Parente (ex-presidente da Petrobras) fez agora" (Adriano Machado/Reuters)

Ciro Gomes: "Ninguém ganha lucro de 20%, 30%, como o sr. Pedro Parente (ex-presidente da Petrobras) fez agora" (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de junho de 2018 às 17h43.

Última atualização em 18 de junho de 2018 às 18h18.

Criticando a política de preços da Petrobras adotada no governo Michel Temer, o pré-candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, afirmou nesta segunda-feira, 18, que, fosse ele o presidente, o preço da gasolina estaria entre R$ 2,80 e R$ 3 00 nas bombas.

Ele defendeu que a estatal tenha uma política de reajuste com base nos custos de produção e nos lucros em linha com a concorrência. "Na prática, o litro de gasolina custaria entre R$ 2,80 e R$ 3,00 comigo", afirmou.

O presidenciável afirmou que não aplicaria reajustes com base nos preços dos ativos internacionais. Ele negou, no entanto, que sua proposta seja parecida com a política adotada durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff. "A diferença aí é entre água e vinho."

Ele disse acreditar que uma margem razoável de lucro é de 3%. "Ninguém ganha lucro de 20%, 30%, como o sr. Pedro Parente (ex-presidente da Petrobras) fez agora", comentou. Para o presidenciável, entregar o lucro da empresa para acionistas minoritários "é um crime".

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