Economia

Chuvas se movem para áreas de cana, café e soja do Brasil

Chuvas deverão trazer umidade para SP, principal produtor de cana-de-açúcar do país, antes de chegarem nas principais áreas de café e soja


	Nuvens de chuva prenunciam tempestade: São Paulo deve ter chuvas mais intensas no domingo
 (AFP / Don Emmert)

Nuvens de chuva prenunciam tempestade: São Paulo deve ter chuvas mais intensas no domingo (AFP / Don Emmert)

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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2015 às 16h24.

SÃO PAULO - Chuvas previstas para o final de semana deverão trazer umidade para São Paulo, principal produtor de cana-de-açúcar do Brasil e importante Estado produtor de café, antes de as precipitações chegarem nas principais áreas de café e soja do país, na próxima semana, apontou o Reuters Weather Dashboard nesta sexta-feira.

São Paulo deve ter chuvas mais intensas no domingo, com até 20 milímetros. Depois disso, as chuvas isoladas devem diminuir ao longo da semana, com o tempo ficando seco de 21 de fevereiro até o fim do mês, segundo o painel meteorológico.

A umidade vai ajudar o desenvolvimento das culturas de cana do Estado, que responde por mais de 50 por cento da produção do Brasil.

As chuvas vão se mover para áreas mais ao norte até o meio da próxima semana e entrar nas regiões cafeeiras da metade sul de Minas Gerais, principal Estado produtor de café.

Chuvas também são esperadas para Mato Grosso, principal Estado de soja do Brasil, quase ao mesmo tempo, o que poderia retardar a colheita temporariamente, segundo meteorologistas.

"Embora as chuvas atrasem a colheita de soja e semeadura da safrinha de milho na região noroeste (do principal cinturão agrícola) na próxima semana, as interrupções devem ser poucas", disse o Commodities Weather Group, com sede nos EUA.

As precipitações deverão dar uma pausa nas áreas de café, cana e grãos do Sudeste e do Centro-Oeste no final do mês, deslocando-se para o Rio Grande do Sul.

O CWG disse que até 38 milímetros de chuva deverão cair em metade do cinturão do café durante os próximos cinco dias, enquanto 80 por cento da área de cana deve ver até 50 milímetros, no mesmo período.

A umidade nas principais áreas de café, cana e grãos tem sido bem abaixo do normal, mas maior do que durante a seca severa registrada há um ano, quando uma das piores estiagens da história atingiu as áreas produtoras.

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