Economia

Chuvas atrasam moagem da cana, mas favorecem café e soja

A maior parte da região centro-sul deve receber chuvas nos próximos 10 dias, tornando difícil para usinas moerem toda a cana da safra 2015/16


	Chuva: empresa de meteorologia espera que a maior parte do centro-sul, maior produtor de cana, receba cerca de 100 milímetros de chuva até 1º de novembro
 (AFP / Don Emmert)

Chuva: empresa de meteorologia espera que a maior parte do centro-sul, maior produtor de cana, receba cerca de 100 milímetros de chuva até 1º de novembro (AFP / Don Emmert)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2015 às 15h52.

São Paulo - A maior parte da região centro-sul deve receber chuvas significativas nos próximos dez dias, tornando difícil para as usinas moerem toda a cana da safra 2015/16, mas favorecendo o desenvolvimento dos pés de café e do plantio da safra de soja.

A empresa de meteorologia Somar espera que a maior parte do centro-sul, incluindo o Estado de São Paulo, maior produtor de cana, receba cerca de 100 milímetros de chuva até 1º de novembro.

"Prejudicará um pouco a colheita, mas há áreas em desenvolvimento que devem ser favorecidas", disse Tiago Robles, agrometeorologista da Somar.

O grupo industrial Unica afirmou nesta sexta-feira que as usinas ainda têm mais de 100 milhões de toneladas de cana para processar este ano, se as condições climáticas permitirem.

O Somar espera 40 milímetros de precipitação para o Sul de Minas Gerais, principal região de café do Brasil, e outros 50 milímetros entre 28 de outubro e 1º de novembro para a mesma área. "São chuvas boas, podem induzir mais uma florada em Minas Gerais", disse Robles.

Acompanhe tudo sobre:acucarCaféChuvasClimaCommoditiesSoja

Mais de Economia

Boletim Focus: mercado reduz para 4,63% expectativa de inflação para 2024

Lula se reúne hoje com Haddad para receber redação final do pacote de corte de gastos

Economia argentina cai 0,3% em setembro, quarto mês seguido de retração

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal