Economia

Chuvas afetaram plantio da 2ª safra de algodão, diz IBGE

Na direção oposta, na passagem de agosto para setembro houve aumento nas previsões para a produção de milho 2ª safra (1,4%) e batata 3ª safra (1,2%)


	Algodão: produtores enfrentam atraso na colheita
 (Ricardo Campo/Getty Images)

Algodão: produtores enfrentam atraso na colheita (Ricardo Campo/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2014 às 10h12.

Rio - A cultura de algodão herbáceo teve o plantio da segunda safra prejudicado pelo excesso de chuvas em janeiro no Mato Grosso e na Bahia, que somam 85,2% da produção nacional da cultura.

Produtores enfrentam atraso na colheita.

De acordo com o IBGE, o período chamado de vazio sanitário, para controlar o bicudo, principal praga do algodão, começa tradicionalmente em 15 de setembro no Mato Grosso, mas foi adiado para 1º de outubro.

"O excesso de chuvas atrasou o plantio, as máquinas não conseguem entrar.

Os produtores conseguiram tirar a soja, mas atrasou a entrada do algodão", explicou Mauro Andreazzi, gerente da Coordenação de Agropecuária do IBGE.

Na direção oposta, na passagem de agosto para setembro houve aumento nas previsões para a produção de milho 2ª safra (1,4%) e batata 3ª safra (1,2%).

A terceira safra da batata inglesa teve aumento na estimativa de produção como reflexo do acréscimo de 1,1% na área plantada e de 0,1% no rendimento médio.

"Nesses produtos de inverno, o preço influencia muito se o produtor vai plantar ou não. É o preço que vai incentivar. Como as duas primeiras safras de batata foram menores do que as do ano passado, melhorou um pouco o preço e incentivou o plantio da terceira safra", justificou Andreazzi.

A cultura do milho 2ª safra teve a expectativa de produção elevada após o encerramento da colheita no Mato Grosso, principal produtor.

Houve acréscimo de 2,7% no rendimento médio esperado na região, fazendo com que a produção chegasse a 14,650 milhões de toneladas.

No Paraná, segundo principal produtor, o aumento do rendimento médio esperado foi de 1%, elevando a produção para 10,351 milhões de toneladas.

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