Economia

Chipre e Rússia não chegam a acordo sobre empréstimo

O Chipre pediu à Rússia uma extensão de cinco anos de um empréstimo de 2,5 bilhões de euros que vence em 2016, assim como uma redução da taxa de juros de 4,5 por cento

Manifestantes protestam depois de o Parlamento de Chipre rejeitou uma proposta de taxa sobre os depósitos bancários em Nicósia  (REUTERS / Yorgos Karahalis)

Manifestantes protestam depois de o Parlamento de Chipre rejeitou uma proposta de taxa sobre os depósitos bancários em Nicósia (REUTERS / Yorgos Karahalis)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de março de 2013 às 07h52.

Moscou - A Rússia e o Chipre não conseguiram chegar a um acordo de empréstimo em negociações nesta quarta-feira, o qual Nicósia esperava que fosse ajudar o país em sua crise financeira.

O ministro das Finanças cipriota, Michael Sarris, afirmou após negociações com o ministro das Finanças russo, Anton Siluanov, que permanecerá em Moscou por quanto tempo for necessário para tentar chegar a um acordo.

O Chipre pediu à Rússia uma extensão de cinco anos de um empréstimo de 2,5 bilhões de euros que vence em 2016, assim como uma redução da taxa de juros de 4,5 por cento.

O Chipre também pediu à Rússia um empréstimo de mais 5 bilhões de euros, disse o Ministério das Finanças russo, mas Moscou não anunciou uma decisão sobre o pedido.

"Tivemos uma discussão bastante honesta, destacamos como a situação é difícil", disse Sarris a repórteres. "Agora continuaremos nossa discussão para encontrar a solução com a qual esperamos receber algum apoio."

Moscou está irritada porque a União Europeia não a consultou sobre a proposta de um imposto sobre depósitos bancários em bancos cipriotas como parte de um resgate de 10 bilhões de euros da ilha mediterrânea. Na terça-feira, o Parlamento de Chipre rejeitou o imposto proposto.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChipreCrise econômicaEuropaRússia

Mais de Economia

Exclusivo: secretário da Prêmios e Apostas, Regis Dudena, é o entrevistado da EXAME desta sexta

China surpreende mercado e mantém juros inalterados

ONS recomenda adoção do horário de verão para 'desestressar' sistema

Yellen considera decisão do Fed de reduzir juros 'sinal muito positivo'