Economia

China suspende importações de carvão da Coreia do Norte

A proibição está em linha com as sanções do Conselho de Segurança impostas em novembro, em resposta ao 5º teste nuclear norte-coreano

Kim Jong-un: a China já havia proibido as importações de carvão da Coreia do Norte em abril do ano passado (KCNA/Reuters)

Kim Jong-un: a China já havia proibido as importações de carvão da Coreia do Norte em abril do ano passado (KCNA/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de fevereiro de 2017 às 16h16.

Pequim - A China iniciou neste domingo a suspensão de todas as importações de carvão da Coreia do Norte pelo resto do ano, enquanto eleva a pressão sobre o país comunista para desistir de seus programas de mísseis nucleares e balísticos.

A proibição está em linha com as sanções do Conselho de Segurança da ONU impostas em novembro, em resposta ao quinto teste nuclear da Coreia do Norte dois meses antes, disse o Ministério do Comércio, em uma declaração online neste sábado.

A China já havia proibido as importações de carvão da Coreia do Norte em abril do ano passado, mas essas restrições ainda permitiram algumas importações para uso civil.

A China é a maior parceira comercial da Coreia do Norte e a suspensão de domingo privará Pyongyang de uma importante fonte de moeda estrangeira.

Pequim está sob pressão do presidente Donald Trump para aumentar a rigidez com Pyongyang, mas Pequim diz que sua influência é limitada.

No entanto, a China tem se mostrado cada vez mais frustrada com a Coreia do Norte, que desafia as exigências da ONU para que encerre testes de mísseis e desenvolvimento de armas nucleares. A Coreia do Norte lançou o mais recente teste de mísseis balísticos há uma semana.

Acompanhe tudo sobre:ChinaConselho de Segurança da ONUCoreia do Norte

Mais de Economia

Temos um espaço muito menor para errar, diz Funchal sobre trajetória da dívida pública

Isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil recairá sobre grandes empresas, diz Rodrigo Maia

A crescente força das gerações prateadas no Brasil

Haddad diz que consignado privado pelo eSocial terá juro "menos da metade" do que se paga hoje