Economia

China seguirá comprando bônus se UE controlar risco, diz Wen

Premiê chinês fez declarações após uma reunião com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel

Angela Merkel reunida com Wen Jiabao em Pequim (Diego Azubel/Divulgação/Reuters)

Angela Merkel reunida com Wen Jiabao em Pequim (Diego Azubel/Divulgação/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2012 às 20h27.

Pequim - O primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, afirmou nesta quinta-feira que seu país seguirá investindo em bônus soberanos da União Europa, mas que sempre avaliará primeiro os riscos dessa opção.

Em declarações feitas após reunir-se com a chanceler alemã, Angela Merkel, em visita oficial de dois dias à China, Wen afirmou que o gigante asiático irá melhorar as consultas e a comunicação com a UE, o Banco Central Europeu, as instituições financeiras multilaterais e os principais países para ajudar as nações europeias a enfrentar seus problemas.

Neste sentido, o primeiro-ministro chinês disse esperar que a UE alcance um equilíbrio entre a austeridade fiscal e o estímulo econômico, uma fórmula que será a via principal para resolver a crise.

A cooperação da China com a Alemanha e a UE em geral, declarou o primeiro-ministro, deve concentrar-se em estimular a confiança.

"Devemos deixar que as pessoas vejam esperança, rejeitar o protecionismo e promover a colaboração para explorar os mercados", declarou Wen.

Wen e Merkel lideraram nesta quinta-feira a segunda rodada de consultas intergovernamentais, que foi sucedida pelo anúncio de que a China comprará 50 Airbus A320 por US$ 3,5 bilhões.

Acompanhe tudo sobre:Angela MerkelÁsiaChinaCrise econômicaCrises em empresasDiplomaciaEuropaPersonalidadesPolíticosUnião Europeia

Mais de Economia

MP do crédito consignado para trabalhadores do setor privado será editada após o carnaval

Com sinais de avanço no impasse sobre as emendas, Congresso prevê votar orçamento até 17 de março

Ministro do Trabalho diz que Brasil abriu mais de 100 mil vagas de emprego em janeiro

É 'irrefutável' que vamos precisar de várias reformas da previdência ao longo do tempo, diz Ceron