Economia

China reduz entrada para compra do primeiro imóvel

O Banco Central Chinês informou que a entrada será reduzida para 20% do valor total, embora o nível esteja, "em princípio", estabelecido em 25%


	1º imóvel: o Banco Central Chinês informou que a entrada será reduzida para 20% do valor total, embora o nível esteja, "em princípio", estabelecido em 25%
 (Andrzej Wójcicki/Thinkstock)

1º imóvel: o Banco Central Chinês informou que a entrada será reduzida para 20% do valor total, embora o nível esteja, "em princípio", estabelecido em 25% (Andrzej Wójcicki/Thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2016 às 13h27.

Pequim - O governo da China anunciou que vai reduzir a entrada exigida para a compra do primeiro imóvel na maior parte das cidades do país, em sua última tentativa de impulsionar a economia.

Em comunicado divulgado em sua página na internet, o banco central chinês (PBoC, na sigla em inglês) informou que a entrada será reduzida para 20% do valor total, embora o nível esteja, "em princípio", estabelecido em 25%.

O PBoC não forneceu detalhes sobre as condições necessárias para o pagamento da entrada menor ou quando exatamente a medida entrará em vigor.

Para famílias que já possuem imóveis e ainda não pagaram o primeiro financiamento imobiliário integralmente, o porcentual da entrada para a compra de uma segunda propriedade também será reduzido, de 40% para 30%.

As novas regras valem para todas as cidades chinesas, com exceção das maiores, como Pequim, Xangai, Shenzhen e Guangzhou, onde a demanda por imóveis continua forte. Nessas cidades, as autoridades impõem restrições às compras de mais imóveis para evitar que os preços subam muito.

A última medida do PBoC vem num momento em que a economia se desacelera. Em 2015, o Produto Interno Bruto (PIB) da China teve expansão de 6,9%, a menor em 25 anos. 

Acompanhe tudo sobre:Ásiaaplicacoes-financeirasImóveisChinafinanciamento-de-imoveis

Mais de Economia

Câmara dos Deputados aprova PEC que proíbe extinção de tribunais de contas

Aneel recomenda ao governo renovar concessão da Light no Rio por 30 anos

SP gera quase 500 mil vagas de emprego nos primeiros 9 meses de 2025

1% mais rico acumula 41% da nova riqueza global, mostra relatório