Economia

China quer que negociações comerciais com EUA sejam igualitárias

Na próxima semana, os presidentes dos Estados Unidos e da China deverão se reunir durante a cúpula do G20 em Buenos Aires

Bandeiras da China e EUA: Trump impôs tarifas sobre 250 bilhões de dólares em importações chinesas para forçar concessões (Yuri Gripas/Reuters)

Bandeiras da China e EUA: Trump impôs tarifas sobre 250 bilhões de dólares em importações chinesas para forçar concessões (Yuri Gripas/Reuters)

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Reuters

Publicado em 23 de novembro de 2018 às 10h06.

Pequim - Negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China devem ser igualitárias e mutuamente benéficas, disse o vice-ministro do Comércio chinês, Wang Shouwen, nesta sexta-feira, acrescentando que espera que os dois países possam encontrar maneiras de administrar suas diferenças por meio do diálogo.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e seu equivalente chinês, Xi Jinping, deverão se reunir durante a cúpula do G20 em Buenos Aires na próxima semana, no momento em que os laços comerciais entre as duas maiores economias mundiais ficam cada vez mais difíceis.

"Esperamos que, em uma base de consultas igualitárias, benefícios mútuos e confiança, possamos fazer esforços comuns para administrar diferenças e encontrar maneiras de resolver problemas", disse Wang durante uma coletiva de imprensa na capital Pequim.

Autoridades de ambos os países estão em contato próximo, instruídos por seus líderes, acrescentou ele.

Washington quer que Pequim melhore o acesso ao mercado e aprimore proteções à propriedade intelectual de empresas dos EUA, corte subsídios industriais e reduza o déficit comercial de 375 bilhões de dólares. Trump impôs tarifas sobre 250 bilhões de dólares em importações chinesas para forçar concessões.

 

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