Economia

China promete US$ 124 bilhões para nova "rota da seda"

A China tem promovido o que chama formalmente de iniciativa Cinturão e Rota como uma nova maneira de impulsionar o desenvolvimento global

Xi: "Nós deveremos construir uma plataforma aberta de cooperação e apoiar e ampliar uma economia global aberta" (Denis Balibouse/Reuters)

Xi: "Nós deveremos construir uma plataforma aberta de cooperação e apoiar e ampliar uma economia global aberta" (Denis Balibouse/Reuters)

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Reuters

Publicado em 14 de maio de 2017 às 13h51.

Pequim -- O presidente chinês, Xi Jinping¸ prometeu neste domingo 124 bilhões de dólares em seu novo plano para a Rota da Seda, com o objetivo de forjar um caminho para a paz, inclusão e livre comércio, e pediu que os antigos modelos baseados em rivalidade e jogos de poder diplomático fossem abandonados.

Xi usou uma conferência sobre a iniciativa, da qual participaram líderes e importantes autoridades do mundo todo, para impulsionar as ambições de liderança global da China, enquanto o presidente norte-americano, Donald Trump, promove a política de "América em primeiro lugar" e questiona a existência dos acordos de livre comércio globais.

"Nós deveremos construir uma plataforma aberta de cooperação e apoiar e ampliar uma economia global aberta", disse Xi na abertura do encontro de dois dias em Pequim.

A China tem promovido o que chama formalmente de iniciativa Cinturão e Rota como uma nova maneira de impulsionar o desenvolvimento global desde que Xi revelou o plano em 2013, com o objetivo de expandir as conexões entre Ásia, África, Europa e além, sustentadas por bilhões de dólares em investimentos de infraestrutura.

Xi disse que o mundo deve criar condições que promovam o desenvolvimento aberto e encorajem a construção de sistemas de "comércio global e regras de investimentos livres, razoáveis e transparentes".

Líderes de 29 países participaram do fórum, assim como os diretores das Nações Unidas, Fundo Monetário Internacional e Banco Mundial.

O ministro das finanças da Inglaterra disse durante a conferência que seu país era um "parceiro natural" na nova rota da seda.

 

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