Economia

China prevê lançar 1º contrato futuro de petróleo este ano

Medida pode dar ao segundo maior consumidor global de petróleo maior influência na formação de preços da commodity


	Tanques de petróleo: contrato precisará da aprovação de diversos órgãos, incluindo o regulador de câmbio da China
 (Getty Images)

Tanques de petróleo: contrato precisará da aprovação de diversos órgãos, incluindo o regulador de câmbio da China (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2014 às 11h36.

Xangai- A China tem como meta lançar seu primeiro contrato de petróleo este ano, disse o vice-presidente do órgão regulador da bolsa nesta quarta-feira, uma medida que pode dar ao segundo maior consumidor global de petróleo maior influência na formação de preços da commodity.

O atrasado contrato, proposto pela Bolsa de futuros de Xangai, será o primeiro contrato da China que permitirá a participação de investidores institucionais externos sem que eles tenham uma subsidiária local.

O contrato do petróleo tem sido adiado desde 2012.

Os investidores acompanham de perto a proposta do contrato denominado em iuan, que permitirá aos investidores estrangeiros fechamento em dólar, o que representaria uma marca na liberalização dos mercados de capitais da China.

Jiang Yang, vice-presidente da Comissão Reguladora de Títulos da China, disse em conferência da indústria que o trabalho de preparação para o contrato está praticamente concluído e que a bolsa vai se coordenar com outros órgãos reguladores para assegurar seu lançamento em tempo hábil.

O contrato precisará da aprovação de diversos órgãos, incluindo o regulador de câmbio da China, uma vez que a moeda chinesa não pode ser livremente convertida.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaCommoditiesEnergiaPetróleo

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo