China: a reorganização deverá ter pouco impacto sobre a política fiscal (Kim Kyung-Hoon/Reuters)
Reuters
Publicado em 7 de novembro de 2016 às 08h33.
Última atualização em 7 de novembro de 2016 às 13h56.
Pequim - A China nomeou um novo ministro das Finanças nesta segunda-feira, que deverá manter a política fiscal expansionista e avançar com as reformas para limitar os elevados níveis da dívida.
A agência de notícias oficial Xinhua informou nesta segunda-feira a nomeação de Xiao Jie, ex-vice-ministro das Finanças.
Xiao, 59, atualmente vice-secretário-geral do Conselho de Estado, substitui Lou Jiwei, que atuou como ministro das Finanças desde março de 2013.
A Xinhua não informou por que Lou está deixando o cargo, mas analistas e assessores disseram à Reuters que Lou precisa se aposentar, já que tem 65 anos.
A reorganização deverá ter pouco impacto sobre a política fiscal, que deverá continuar expansionista em 2017, já que o governo volta-se cada vez para os gastos elevados e cortes de impostos com o objetivo de sustentar o crescimento, disseram os analistas.
No mês passado, o presidente Xi Jinping disse que a China vai manter uma política fiscal proativa, aderir à política monetária prudente e manter a liquidez razoavelmente ampla, ao mesmo tempo em que se concentra no controle de bolhas de ativos e de riscos financeiros.
Atualmente a meta de déficit fiscal da China é de 3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), contra 2,4 por cento em 2015.