Economia

China não adotará estímulo de larga escala por crescimento

Situação econômica básica do país não mudou, afirmou o vice-ministro das Finanças, Zhu Guangyao


	Zhu Guangyao: vice-ministro afirmou que a direção atual da política monetária chinesa é "correta"
 (Andrew Harrer/Bloomberg)

Zhu Guangyao: vice-ministro afirmou que a direção atual da política monetária chinesa é "correta" (Andrew Harrer/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2014 às 08h39.

Pequim - A China não adotará medidas de estímulo de larga escala para aliviar flutuações de curto prazo no crescimento, uma vez que a situação econômica básica do país não mudou, afirmou o vice-ministro das Finanças, Zhu Guangyao, nesta terça-feira.

Zhu disse também em uma coletiva de imprensa após reunião com o secretário norte-americano do Tesouro, Jack Lew, que a China adotará medidas para sustentar o crescimento caso sejam necessárias.

As declarações foram dadas depois que dados oficiais de abril indicaram fraqueza na atividade, com dados da produção ao investimento e ao consumo ficando abaixo das expectativas do mercado, dando início a novos pedidos para que Pequim relaxe as políticas para sustentar o crescimento.

Zhu disse que a China deixou claro aos Estados Unidos sua determinação em reformar seu regime cambial, e afirmou que a direção atual da política monetária chinesa é "correta". Em Pequim nesta terça-feira, Lew disse que a China precisa passar para uma taxa de câmbio baseada no mercado, após um alerta feito pelo governo de Barack Obama no mês passado de que o iuan está muito fraco.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaPolítica monetária

Mais de Economia

Economia argentina cai 0,3% em setembro, quarto mês seguido de retração

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE