Economia

China mais fala do que faz sobre livre-comércio, diz Wilbur Ross

Os chineses "têm as barreiras tarifárias e não tarifárias mais altas. Falam mais de livre-comércio do que realmente fazem na prática", disse Ross

Wilbur Ross: ele disse que a prioridade do governo de Trump será renegociar o Nafta, o tratado de livre-comércio entre Estados Unidos, Canadá e México (Carlos Barria/Reuters)

Wilbur Ross: ele disse que a prioridade do governo de Trump será renegociar o Nafta, o tratado de livre-comércio entre Estados Unidos, Canadá e México (Carlos Barria/Reuters)

A

AFP

Publicado em 18 de janeiro de 2017 às 18h01.

Última atualização em 19 de janeiro de 2017 às 09h13.

A China fala mais de livre-comércio do que realmente pratica e é a mais protecionista das economias desenvolvidas, disse nesta quarta-feira o futuro secretário de Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross.

Os chineses "têm as barreiras tarifárias e não tarifárias mais altas. Falam mais de livre-comércio do que realmente fazem na prática", disse Ross.

Seus comentários foram divulgados um dia depois de o presidente da China Xi Ping ter defendido no Fórum de Davos a liberalização do comércio mundial, na véspera da posse de Donald Trump.

Trump ameaçou com a aplicação de altas tarifas a produtos fabricados na China e no México, que segundo ele roubam empregos americanos.

Ross disse que a prioridade do governo de Trump será renegociar o Nafta, o tratado de livre-comércio entre Estados Unidos, Canadá e México.

"Logicamente que o Nafta será a primeira coisa que abordaremos. Devemos solidificar da melhor maneira a relação em nosso próprio território antes de encaminhar-nos a outras jurisdições", afirmou.

Acompanhe tudo sobre:ChinaDonald TrumpEstados Unidos (EUA)

Mais de Economia

Haddad: pacote de corte de gastos será divulgado após reunião de segunda com Lula

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos

Arrecadação federal soma R$ 248 bilhões em outubro e bate recorde para o mês