Economia

China foca em ações de política direcionadas, diz TV estatal

País mantém sua política monetária estável para o resto do ano, informou o Politburo do país de acordo com a TV


	Economia chinesa: China desenvolverá nos próximos meses seu consumo doméstico como motor
 (./AFP)

Economia chinesa: China desenvolverá nos próximos meses seu consumo doméstico como motor (./AFP)

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Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2014 às 11h13.

Pequim - A China focará em medidas direcionadas de política para sustentar sua economia à medida que mantém sua política monetária estável para o resto do ano, informou o Politburo do país de acordo com a TV estatal.

O Politburo, principal órgão de decisão do Partido Comunista, também disse que a China realizará em outubro a quarta sessão plenária. A sessão é uma reunião de importantes autoridades onde serão discutidas questões incluindo o Estado de direito. Não foram divulgados mais detalhes.

A televisão estatal disse também que a China desenvolverá nos próximos meses seu consumo doméstico como o motor do crescimento na segunda maior economia do mundo.

Segundo a TV estatal, o governo disse que cortará ainda mais a burocracia administrativa, aprofundará reformas para melhorar o ambiente de investimento para todos, e aumentará os canais de financiamento para sustentar a economia real. Indústria que são dominadas por monopólios também serão mais liberalizadas.

"A economia chinesa enfrenta complexidades tanto internamente quanto no exterior, com vários fatores instáveis e incertos, e desafios relativamente grandes à frente", disse a TV estatal CCTV.

Em uma reunião separada nesta terça-feira, o presidente Xi Jinping também alertou para riscos à economia e disse a autoridades que estejam preparadas para desafios.

"Temos que observar que a economia está enfrentando algumas dificuldades agora, e precisamos prestar atenção particular a mudanças marginais que podem pesar sobre a economia e causar riscos", disse Xi de acordo com a televisão.

Para energizar a economia, a China afrouxou sua política nos últimos meses elevando o empréstimo bancário, permitindo que governos regionais relaxem controles imobiliários e reduzindo o compulsório para alguns bancos.

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